quarta-feira, 7 de março de 2012

Melancolia, Palavras e Recordações


Nestas últimas duas semanas tenho andado acompanhado de um não tormento, não saudade, não arrependimento, não esquecimento, não frustração, não tristeza, isto é de um sentimento que mistura de tudo um pouco e com duas palavras profundamente inscritas no meu sub-consciente. Essas palavras são Leira (e não Leiria) e Fredeiro (e não Frederico), impressionam-me pois o seu significado encontra-se distorcido não gramaticalmente mas sim sentimentalmente e é curioso que estas palavras inexistentes e para todos vós insignificativas, sej
am para mim significativas, existentes, aglutinadoras e fundamentais para a definição do meu ser.

Agora escrito o primeiro parágrafo pensarão todos vós que esta escrita poderá ser de arrependimento, mas eu aqui afirmo que não é arrependimento que me move mas sim, alegria e felicidade por ter partilhado os momentos e as palavras, para vós simples erros ortográficos e para mim mais elementares carinhos, ternuras, afectos e sentimentos. E os sentimentos são iguais para todos nós, a sua forma de expressão é que é diferente, a forma de reacção aos mesmos também o é, acima de tudo desejo que estas palavras fiquem geneticamente impressas em mim, como algo a transmitir, porque o sentimento não tem que ser elaborado, nem belo, a sua beleza vem da simplicidade e da expontaneidade.

Num antigo blog terei escrito feliz por te ter conhecido, aqui terei que escrever feliz por termos partilhado segredos só nossos!



Nota do Bronco: Escrito enquanto escutava Citânia!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O HOBBIT - J.R.R. TOLKIEN

E eis que nasceu a Fantasia Moderna, às mãos de um excêntrico filólogo e professor de anglo-saxão e de Inglês e literatura Inglesa.

Sir John Ronald Reuel Tolkien nasceu na África do Sul em 1892 e morreu em Inglaterra no decorrer do ano de 1973. Nascido de uma família Católica e sendo um Católico profundamente devoto, acabou por fazer nascer uma obra de referência que não só re-criou o género da Fantasia, tal como o transformou num género que jamais foi considerado menor dentro da Literatura. Não só a sua obra catapultou o género de Fantasia para um novo patamar, assim como deu origem a um movimento do qual mais tarde resultaram muitos dos jogos de estratégia (por exemplo Magic The Gathering), assim como deram origem aos RPG's (Roll Play Games) - A associação de a obra do Hobbit a Dungeons & Dragons.

Como principais obras destacam-se O Hobbit, A Trilogia de O Senhor dos Anéis, bem como obras que já foram terminadas pelo seu filho a título póstumo, tais como "O Silmarillion" e "Contos Inacabados de Númenor".

"Num buraco no chão vivia um hobbit" - Foi isto que Tolkien escreveu numa página deixada em branco por um dos seus alunos num exame. Após ter escrito isto e sem saber porque o tinha feito, Tolkien começou a pensar como seria um Hobbit e porque viveria num buraco no chão. Este acontecimento ocorrido em 1928 desencadeou o arranque de uma obra de proporções épicas que nunca parou de ser verdadeiramente escrita e re-escrita até 1973.

Sinopse: "O Hobbit" é uma obra predominantemente Juvenil a qual relata as aventuras de um Hobbit (Bilbo) e dos seus companheiros de viagem, treze anões e um Mago chamado "Gandalf", os quais vão em busca de um tesouro guardado por um terrível dragão chamado "Smaug-O Magnífico". Através do livro vamos podendo acompanhar as várias aventuras do grupo, dando para adquirir conhecimentos fundamentais para melhor compreensão de algumas das personagens de "O Senhor dos Anéis", nomeadamente "Gandalf" e "Elrond". De facto "O Hobbit" constitui um prelúdio a "O Senhor dos Anéis".

Pontos Fortes: Como principais pontos fortes no Hobbit tenho a destacar a facilidade de leitura e de integração na leitura, coisa que nem sempre é muito fácil em obras de fantasia. Outro ponto extremamente bom neste livro é termos aqui uma introdução à Narrativa Tolkieniana, constituída por grande enfoque em determinados momentos da acção, com bruscas acelerações na velocidade da narrativa.

Pontos Fracos: A densidade psicológica das personagens é muito linear e simplista, o que por vezes pode ser decepcionante. Um outro ponto fraco é que O Hobbit é um conto que pode ser enquadrado como obra Infantil/Juvenil o que não tornará a usa leitura menos interessante para alguém que queira conhecer a introdução ao universo criado por Tolkien.

Facilidade de Leitura: Linguagem extremamente simples, a narrativa não possui momentos mortos sendo capaz de nos conduzir a uma velocidade alucinante através dela. Para o leitor iniciante e já com gosto por Fantasia é o livro ideal por onde deverá começar a conhecer Tolkien.

Recomendação de Leitura: Para os leitores em geral esta obra poderá ser lida como forma de ter contacto, não com uma obra prima, mas com uma obra que revolucionou um género literário e que o catapultou para um crescimento até então sem precedentes. Para os leitores de fantasia isto é uma obra com nota A e que deverá ser lida obrigatoriamente antes de se iniciar a viagem pela Terra Média em o Senhor dos Anéis.


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Revisões de Fantasia

Aproveitando este período de merecido descanso, decidi abandonar alguma da letargia e finalmente iniciar a publicação de posts temáticos relativamente, a obras literárias que se enquadram na divisão de Ficção e Fantasia. Ainda que 90 % sejam obras de Fantasia.

Sou um fã deste género de literatura encontrando-me neste momento a tentar desenvolver algum estofo nesta área, assim embarquei numa demanda para ler todas as obras de referência de fantasia antes de sequer ousar as primeiras e incipientes tentativas de escrever algo da minha autoria neste campo.

Tendo iniciado esta espiral em mergulho, num mundo apenas limitado pela nossa própria imaginação, pretendo divulgar as várias obras que já me passarem pelas mãos. Esta análise vai-se dividir em X vertentes:

Autor - Aquando da primeira abordagem a um autor;
Sinopse;
Pontos Fortes;
Pontos Fracos;
Facilidade de Leitura;
Recomendação.

A análise será realizada em termos de livros individuais pois dentro deste género existem inúmeras obras com vários livros contando uma mesma história. Todas as análises e críticas serão feitas com base na minha opinião pessoal e tendo também por base todas as obras que já li.

Espero que retirem tento prazer disto quanto eu.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Socialismo no Seu Melhor - Portugueses Todos Iguais - Enfim com alguns mais iguais que outros!

Esta semana fomos confrontados com a adopção por parte do Dr. Carlos César de uma máxima do Socialismo, a qual foi pensada no século passado, mais concretamente em 1984 e colocada em prática após 1997. Ou seja 1 (um) País 2 (dois) sistemas.


Numa época de profunda crise em Portugal, devido aos desequilíbrios orçamentais do sector do Estado, e do alastramento dos seus efeitos à Economia Portuguesa, foi tomada a difícil decisão de cortar os salários dos funcionários públicos. Não sei se esta solução será efectivamente a mais correcta ou não, pois tecnicamente não possuo as ferramentas que me permitam efectuar essa análise. De qualquer modo todos nós (Portugueses) sabemos que algo teria que ser feito, pois o custo de nada fazer terá custos muito mais elevados.


Como tal o governo de uma forma graduada estabeleceu uma tabela com os referidos cortes salariais, em que as pessoas com rendimentos mais elevados vão ter cortes salariais mais acentuados e os funcionários públicos de menores rendimentos terão cortes mais reduzidos. (Quero realçar que a referida tabela encera em si profundas injustiças). Não obstante dessa tabela pretender apresentar um certo grau de justiça, cortes serão sempre cortes, independentemente da sua natureza justa ou injusta. Como tal os afectados sentem-se profundamente injustiçados. Todavia, no meio da injustiça existe equidade, pois os cortes obedecem a um critério e a uma lógica.


E eis que chega o Exmo. Sr. Presidente do Governo Autónomo dos Açores, Dr. Carlos César, e decide acrescentar um novo factor de injustiça, isto é os funcionários públicos vão ter todos cortes, excepto aqueles a quem O Governo Regional dos Açores vai atribuir um subsídio para não existir uma redução salarial efectiva. Ora, como eu acredito que por trabalho igual, remuneração igual, não consigo entender como é possível alguém discriminar de tal forma milhares de trabalhadores públicos Portugueses, em detrimento de alguns. Este género de atitude reflecte bem o carácter populista de alguns dos nossos governantes. Claro que certamente o governante se vai socorrer de algum argumento relacionado com motivos sociais, mas com tanto Português a viver abaixo do limiar da Pobreza, não se deveria apoiar em primeiro plano os mais fracos e os mais desamparados?


E é discriminação porquê? Quem deu o poder ao governante para decidir quem é afectado e não é afectado? Porque é que um funcionário que aufira pelo seu trabalho 2005 € mensais e vai sofrer corte e o colega que aufere 1995 € mensais não sofra qualquer corte? Porque é que um funcionário na repartição de finanças de Leiria vai sofrer um corte salarial e o colega de Ponta Delgada que faz o mesmo trabalho não sofra o referido corte?


As discriminações são muito perigosas e devem ser combatidas, assim como as demagogias contidas dentro delas!


Felizmente que as eleições na Região autónoma dos Açores apenas ocorrerão em 2012, caso contrário seria realmente insustentável qualquer tentativa de justificação desta discriminação.


Considero grave este género de comportamento Político, pois num dia deixamos fugir milhões de euros em impostos de mais valias bolsistas no dia seguinte sabe-se que 3700 funcionários públicos são Portugueses de primeira pois não vão ser afectados pelas mesmas medidas de austeridade dos seus colegas. Isto é de facto a máxima de Um País Dois Sistemas, pois para uns é permitido passar ao lado da crise e aos restantes é imposto que paguem a mesma.



A propaganda Socialista sempre apregoou o fim das desigualdades e a equidade entre todas as mulheres e homens, todavia fora dessa propaganda o que é que acontece realmente?






segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Yes Men!

Após um longo período de ausência recomeço a partilhar os meus pensamentos, um pouco motivado por um receio que me assaltou no passado fim de semana!

Todavia ainda não pretendo avançar tão rapidamente, pelo que passarei a contextualizar esta minha publicação. Ainda não mais de um ano estava eu a dar os primeiros passos no Facebook, e adorei o conceito, ainda sem imaginar que este se iria tornar na maior rede social do mundo! Ora bem, à medida que as pessoas se foram apercebendo do potencial comunicacional da dita rede, eis que começam a surgir as empresas, os restaurantes as discotecas a inscreverem-se como forma de promoverem os seus eventos, e claro naturalmente os partidos políticos, seus militantes e lideres fizeram das suas páginas de esclarecimento, e de angariação de novos membros. Até aqui tudo muito bem, pois tudo o que seja diálogo político é bom, e ainda para mais o Facebook permite encontrar opiniões não filtradas pela comunicação social, pelo que ainda torna tudo muito melhor!

E assim, após este breve enquadramento passo ao tema desta publicação.

Andava eu calma e pacificamente a fazer o meu terrorismo anti-partidário, contra esses cruzados da boa esperança e profetas dos dias melhores, quando após algumas discussões, que em alguns casos foram intelectualmente interessantes, verifiquei para meu terror, que neste momento dentro das nossa forças politicas existe uma teoria, que provavelmente já é velha que é a seguinte:

As pessoas que não estão em partidos políticos, é porque não têm interesse no país, aliás quem quer discutir o país que se junte a outros com as mesmas ideias e que formem um partido político, ainda para mais é no seio dos partidos que existe a verdadeira discussão política!

Fiquei tão chocado e temeroso que nem quis acreditar no que estava a ver e a ler, pois verifiquei isto em publicações de diferentes pessoas, e ainda que isso não possa ser considerado significativo, será pelo menos um sinal preocupante, pois de certo modo poderá representar o pensamento comum.

Eu, Frederico Duarte, sou manifestamente contra a existência de partidos políticos e sinto-me insultado quando me dizem que me devia filiar. Ao que eu costumo perguntar se me posso filiar no Benfica, pois filiação política é "Clubice" e como clubice que é, os do meu clube são bons, os dos outros clubes são maus! Nega-se assim totalmente a existência de um sentido crítico, todavia ainda vão ocorrendo algumas excepções a esta regra que são os filiados sem aspirações a subirem na hierarquia, com os quais é possível debater política, pois apesar de terem uma simpatia política, são capazes de admitir alguns dos erros e falhas dos seus companheiros de luta.

Agora meus amigos aqueles senhores, e senhoras, doutoras e doutores que aspiram a cargos, ai sim está o problema fulcral, pois para chegarem aos seus objectivos afirmam a todos os pulmões não "Yes we can" mas "Yes men!", são como um rebanho e quando começam na lengalenga nunca mais se calam, falam, falam, falam e quando os esprememos não sai nada, pois não têm nada dentro. E digo isto pois apenas os vejo a defenderem lugares comuns, e promovem clichés de modo a tentarem obter dividendos políticos do seu alegado interesse sincero e desinteressado na vida cívica, e por um bem comum. Isto é, são verdadeiros modelos vivos de virtuosismo e mais uma vez nós que estamos de fora somos os maus, os que temos interesses. Eles são os grandes lideres do virtuosismo que deveremos admirar, pois para eles nada e para Portugal tudo, é este o seu lema.
Mas e porque é que eles não estão interessados no nosso bem estar, porque quereriam eles mais "concorrentes" internos nos partidos, ora ai está, quanto maior o "rebanho" maior a probabilidade de manipular a opinião de quem os rodeia e assim assegurar a sua perpetuação no poder!

O que precisamos neste momento em Portugal é de massa crítica e independente e não de fiéis adeptos de um qualquer clube, em que o navio pode estar a ir ao fundo e é sempre tudo muito bom.

Termino por hoje com:

Os Políticos que não sabem fazer qualquer tipo de coisa, que não têm energia, nem capacidade, deveriam ficar em casa, próximo dos seus ente queridos, para deles tratarem. Eles não são bem vindos na nossa sociedade, e a sua mera presença provoca tristeza e descontentamento! Todavia Mulheres e Homens de espírito aberto e crítico são certamente uma garantia de sucesso!


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

The Tale of Rafaela – Part One

Rafaela was a Queen, long and shiny was her hair, and she lived in the far northern and east part of this world. Tal like all other elfish maids, her skin had the white colour of the surrounding snow covered plains, and all the elements of this forgotten realm were the impersonation of her will.

Isolated from the rest of the world by the forgotten labyrinths of the Dark Web she had lived countless ages of Men, in complete isolation, living trapped, captive by her own will, the outer world was just to frightening, because of the memories of what had existed outside at the time of her arrival to this worlds, things that now are lost. Memories as old as the Wall who once had broken the world in two, before even of the awakening of Men. Now her Immortal people had left or perished, due to the perils of the world, and she was all alone in her Tree Shaped Tower of blue ice.

In the two thousand and ninth day of the first age of the sixteen Era of the world something until then unique happened, a mortal was able to come through the Dark Net, that fact couldn’t be explained because a enchantment casted by Rafaela kept all mortal Men outside of her cold Kingdom. It wasn’t the particular strength or intelligence that this men had who enabled him to pass through her net, because he was just a regular as any men. It was the result of what many could say luck, others could see the direct intervention of the World Powers.

Alfonsio was his name, he stepped without knowing, into the ancient forbidden Realm of Tchetchin. Dazed was he to see such a secure haven apart of the world, even he knowing well that he was in the northern part of the continent he wasn’t able to recognize stars in the skies, all in there was new for him, and all the aspects of the ancient memory’s imprinted in it were too impressive.

After roaming through the realm completely lost, he saw in the edge of the line of sight a shinny Tower, captivated by it was he. With all his strengths he marched to the tower, and only after a difficult day journal was he able to reach it. It was almost 19h00 hours and then it happened. Walking in the ice a Elfish Queen singing tales of a different world and age, deep was her voice and strong were the story’s told on the tales. When she detected the stranger she kept singing but now very cautious, obviously she was intimidated by this strange being who was in front of her and could hurt her. Then se singed the story of her people, and started to read the mind of Alfonsio, and with more confidence she then happened her heart and singed all that was inside, countless ages of her life were told. Alfonsio couldn’t say how many time had passed since the songs had begun, but he was not tired, he was not thirsty or starving, his hair growth, and the music didn’t stoped……………………


P.S. - Jakiekolwiek podobieństwo do rzeczywistości jest czysto przypadkowe

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Complemento Twillight and shadow!

Para se escutar enquanto se lê o meu texto anterior!