Nestas últimas duas semanas tenho andado acompanhado de um não tormento, não saudade, não arrependimento, não esquecimento, não frustração, não tristeza, isto é de um sentimento que mistura de tudo um pouco e com duas palavras profundamente inscritas no meu sub-consciente. Essas palavras são Leira (e não Leiria) e Fredeiro (e não Frederico), impressionam-me pois o seu significado encontra-se distorcido não gramaticalmente mas sim sentimentalmente e é curioso que estas palavras inexistentes e para todos vós insignificativas, sej
am para mim significativas, existentes, aglutinadoras e fundamentais para a definição do meu ser.
Agora escrito o primeiro parágrafo pensarão todos vós que esta escrita poderá ser de arrependimento, mas eu aqui afirmo que não é arrependimento que me move mas sim, alegria e felicidade por ter partilhado os momentos e as palavras, para vós simples erros ortográficos e para mim mais elementares carinhos, ternuras, afectos e sentimentos. E os sentimentos são iguais para todos nós, a sua forma de expressão é que é diferente, a forma de reacção aos mesmos também o é, acima de tudo desejo que estas palavras fiquem geneticamente impressas em mim, como algo a transmitir, porque o sentimento não tem que ser elaborado, nem belo, a sua beleza vem da simplicidade e da expontaneidade.
Num antigo blog terei escrito feliz por te ter conhecido, aqui terei que escrever feliz por termos partilhado segredos só nossos!
Nota do Bronco: Escrito enquanto escutava Citânia!